Tipos de lâmpadas

Cada vez mais vemos aparecer diferentes tipos de lâmpada. São mais de 5000, juro! Então vamos conhecê-las um pouco melhor?

Lâmpadas de Filamento ou Incandescentes
Quando a gente pensa em lâmpada, vem a imagem de uma incandescente. Lembra quem inventou? Thomas Edison, certo? Mais ou menos. Antes de Thomas Edison, 21 outros inventores construíram lâmpadas incandescentes, mas a versão de Edison, em 1879, foi a 1ª comercializável.


Esse tipo de lâmpada gera luz quando a corrente elétrica atravessa o filamento espiralado no seu interior. Ou seja, transforma energia elétrica em energia luminosa.

A incandescência da Lâmpada de filamento produz pouca luz e muito calor: somente 10% de sua energia é transformada em luz, e os outros 90% são energia térmica. Apesar de não ser uma iluminação muito econômica, as incandescentes são muito importantes em outros aspectos, como por exemplo, ótima reprodução de cores e baixo custo inicial. 

Lâmpadas Halógenas 
As halógenas são uma espécie de incandescentes mais evoluídas, com a mesma transformação da energia elétrica em luminosa. Mas ao invés de bulbo de vidro, as lâmpadas halógenas são de quartzo +halogênio. Esse halogênio proporciona maior durabilidade do filamento, e o bulbo permanece transparente por mais tempo.


Para Halógenas de baixa tensão (12V), há a necessidade de uso de transformador de corrente, pois a tensão de rede usual que chega em nossas casas é de 127 V ou 220 V. Vantagens das Halógenas? Brilho intenso, excelente Índice de Reprodução de Cores (IRC), alta durabilidade (2000 a 5000h), luz amarelada propiciando ambiente aconchegante. Desvantagens? Maior custo inicial, e necessidade de equipamento auxiliar (transformador de corrente).

Lâmpadas de Descarga
As lâmpadas de descarga podem ser de baixa ou alta pressão, porque a pressão interna pode ser maior (alta) ou menor (baixa) que a externa (pressão do meio). Como exemplos de lâmpadas de descarga de alta pressão temos as lâmpadas de vapor de mercúrio, sódio ou vapores metálicos, muito utilizadas em iluminação pública, de estádios, monumentos, shoppings, lojas... Já na família de descarga de baixa pressão, temos as tão queridas e populares fluorescentes, em seus mais variados modelos: tubular, compacta, circular, et cetera.

Desde a “crise do apagão” em 2001/02 nós brasileiros passamos a usar essa lâmpada mais econômica. Com a popularização de seu uso, as indústrias investiram em pesquisa e criação de novos produtos mais eficientes e “simpáticos” para o uso residencial e decorativo. O principal problema, a meu ver, é a forma de uso das fluorescentes. De maneira geral os bocais não foram originalmente concebidos para elas e sim para incandescentes. Um exemplo disso, são as fluorescentes compactas que têm uma melhor distribuição de seu fluxo luminoso na horizontal, só que normalmente os bocais estão na vertical, próprios para incandescentes. Mas a própria indústria aos poucos, está fazendo uma mudança nos produtos, para um melhor aproveitamento das características da lâmpada dentro da realidade do usuário. 


As lâmpadas de descarga utilizam reator (acoplado, nas compactas, externo, nas demais), como equipamento auxiliar. Vantagens das Fluorescentes? Economia, alta durabilidade, menor aquecimento do ambiente. Desvantangens? Deve-se utilizar fluorescentes em ambientes onde a luz fica acesa por longos períodos, pois elas demoram alguns minutos para acenderem completamente, ou seja, sua economia só é vantajosa para ambientes de utilização contínua da iluminação.

Observação: Apontar as vantangens e desvantagens de uma lâmpada é muito relativo. O que acontece na prática é a indicação de produtos mais apropriados para cada caso específico. Em iluminação assim como na vida, dificilmente algo é totalmente ruim, ou totalmente bom.

Gostou das explicações?

BeiJUcas! ;*

*** Dcoração

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